31 de outubro de 2014
30 de outubro de 2014
Há vidas que não se sabe por que nasceram, e provavelmente vão morrer sem saber, na eterna escuridão de uma página fechada de um livro na estante. Mero elemento figurativo.
E há outras que nasceram para brilhar. Para serem lidas, consumidas, exploradas, estudadas, aprendidas! Saboreadas e manuseadas. Ouvidas e cantadas. Declamadas!
O mundo não precisa de mais médicos, ou enfermeiros, ou curandeiros, padres ou pastores. Economistas, cientistas, tecnólogos ou embaixadores.
O mundo precisa de escritores que sejam artistas. De homens que tenham na própria vida o maior exemplo de lealdade e dignidade. De homens que escrevam da vida, não uma linda história de amor com um final feliz para uma princesa, um príncipe e seus filhos ricos e lindos, mas que, não desistindo da humanidade e da coletividade, nos ensine a conviver com as diferenças, a enfrentar nossos medos, a brigar por nossos direitos, e que nos provoque a ira e a revolta mediante as injustiças.
E há outras que nasceram para brilhar. Para serem lidas, consumidas, exploradas, estudadas, aprendidas! Saboreadas e manuseadas. Ouvidas e cantadas. Declamadas!
O mundo não precisa de mais médicos, ou enfermeiros, ou curandeiros, padres ou pastores. Economistas, cientistas, tecnólogos ou embaixadores.
O mundo precisa de escritores que sejam artistas. De homens que tenham na própria vida o maior exemplo de lealdade e dignidade. De homens que escrevam da vida, não uma linda história de amor com um final feliz para uma princesa, um príncipe e seus filhos ricos e lindos, mas que, não desistindo da humanidade e da coletividade, nos ensine a conviver com as diferenças, a enfrentar nossos medos, a brigar por nossos direitos, e que nos provoque a ira e a revolta mediante as injustiças.
E que tenha nos Versos, o perfume da coragem, da humildade, da serenidade e da compaixão. Tudo assim, bem juntinho e misturado com aroma à confiança e admiração.
29 de outubro de 2014
A Poesia responde à perplexidade de uma cultura que se imagina ter chegado ao fim, com uma reformulação completa de questionamentos e dúvidas. E a questão não é onde estamos, mas por que estamos? Nem para onde avançar, mas por que não avançar? Muito menos, qual a melhor resposta, mas quais são as perguntas a se fazer? Nem se resume a realizar um sonho, ou um desejo, nem de sonhar com aquilo que não é possível, mas de perceber que no questionamento, ou na travessia de um comentário, e no movimento que a Poesia estimulou, todos os sonhos também são feitos da mesma substância dos pesadelos.
23 de outubro de 2014
Às vezes, os dias são tão leves, e a brisa, tão perfumada, que tenho a sensação de que caminho segura entre seus braços. E os teus olhos, feito luz, antes tão distantes, como estrelas, parecem descer à terra só para iluminar meus passos. E fica em mim a certeza de que em algum lugar, não muito longe, sua boca chama por meu nome...
18 de outubro de 2014
Insistir na travessia é perseguir a solidão povoada. Como se soubesse o deserto que se vislumbra logo após a primeira curva e as linhas desse pontilhado formadas por nós emaranhados de dúvidas, hipóteses cruéis e hipocrisia. Como se adivinhasse tão egoísta é o silêncio, não a romaria. Nem o ofício. Sempre pronta para partir sem me deixar ir...
15 de outubro de 2014
14 de outubro de 2014
Mesmo na ausência da boca é possível ouvir o barulho das letras em atrito. Às vezes só o que me resta desses momentos são linhas pontilhadas sem rumo certo que persistem à tentação dos dias. E ouso a falar da dor que nunca te disse na tua língua de alma sempre nua sem a ilusão de ter os teus braços para me guardar.
13 de outubro de 2014
12 de outubro de 2014
9 de outubro de 2014
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