13 de outubro de 2014


Jardineira de abecedário, tem nas mãos folhas à espera de um destinatário que detenha o silêncio que a faz escrava. Nenhuma letra nomeia o céu que a faz mais asa, ou palavra de abolição. E morre devagar a cada estação do ano, desenhando-se página em branco numa ortografia apenas imaginada.

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