29 de outubro de 2014


A Poesia responde à perplexidade de uma cultura que se imagina ter chegado ao fim, com uma reformulação completa de questionamentos e dúvidas. E a questão não é onde estamos, mas por que estamos? Nem para onde avançar, mas por que não avançar? Muito menos, qual a melhor resposta, mas quais são as perguntas a se fazer? Nem se resume a realizar um sonho, ou um desejo, nem de sonhar com aquilo que não é possível, mas de perceber que no questionamento, ou na travessia de um comentário, e no movimento que a Poesia estimulou, todos os sonhos também são feitos da mesma substância dos pesadelos.

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