14 de outubro de 2014


Mesmo na ausência da boca é possível ouvir o barulho das letras em atrito. Às vezes só o que me resta desses momentos são linhas pontilhadas sem rumo certo que persistem à tentação dos dias. E ouso a falar da dor que nunca te disse na tua língua de alma sempre nua sem a ilusão de ter os teus braços para me guardar.

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