7 de fevereiro de 2015


O mundo não precisa de mais médicos, ou enfermeiros, ou curandeiros, padres ou pastores. Economistas, cientistas, tecnólogos ou embaixadores. O mundo precisa de escritores que sejam escritores. De homens que tenham na própria vida o maior exemplo de lealdade e dignidade. De homens que escrevam da vida não uma linda história de amor com um final feliz para uma princesa, um príncipe e seus filhos ricos e lindos, mas que nos ensine a conviver com as diferenças, a enfrentar nossos medos, a brigar por nossos direitos, que nos provoque a ira e a revolta mediante as injustiças e que também saiba ser terno e cuidadoso, e que nos abrigue como um bom amigo que nos acolhe nos nossos piores momentos.

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