14 de fevereiro de 2015


Sei a data. E a hora. E sei da dor. Mas não conto o tempo em que a Vida se encarregou de levá-los. Cresci me perguntando por que não eu e nem hoje, muitos anos depois, encontro uma resposta que satisfaça, não muinha curiosidade, mas uma explicação para tanta solidão. Já não importa. O tempo venceu o tom das vozes, os gestos e os aromas da pele. Deixei de ser filha do pai, da mãe e irmã para ser órfã. Mas não deixei de Amar e de me sentir amada.

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